Principais correntes da filosofia africana

Principais correntes filosóficas Africanas: 


 a)Paulino Hountandji (corrente académica); 
b)Karls C. Anyanwu (corrente politica);
 c)Severino Elias. Ngoenha
a)Paulino Hountandji (corrente académica) 

*1-que sentidos querem dar a palavra filosofia?
 Se por filosofia entendemos uma disciplina que entendemos assim como a álgebra, a física e a linguística não podemos chamar a filosofia qualquer correcção de crenças populares, praticas tradicionais e o comportamento colectivo inconsciente de um povo qualquer, isso seria um abuso.


A filosofia não pode ser identificada como o mito e religião tradicional.
Como afirma H. Maurier, a filosofia constitui a nossa maneira de viver uma disciplina estreita e rigorosa, com uma sua técnica própria e uma longa historia…uma filosofia de ver reflectida de forma racional, critica, e sistemática.


 *2-Relacionamento com a tradição
-A filosofia como a disciplina teórica cientifica e individualista emergiu sempre em oposição ao mito as religiões tradicionais e as suas perspectivas dogmáticas e conservador. (corrente académica)


Segundo Paulino Hountandji a relação da filosofia para com o mito para a relação tradicional com a religião de um povo e a relação de continuidade criatura, crítica de transformação consciente crítica continua da tradição do povo perante os desafios encarados pelo povo do presente e no futuro.

*3-Africanidade:
 O papel da filosofia tem que ser actuado por filósofos africanos que são sujeitos a actividade filosóficas os protagonistas.
A africanidade consiste na presença dos filósofos no continente africano na sua origem e sua identificação ao continente africano.


Consiste em discutir e partilhar entre os africanos. A africanidade não consiste em falar da África ou tratar problemas assuntos relacionados com africanos «ao contrário consiste na partilha e na conversa entre os africanos». Que são filósofos qualificados e profissionais e que usam a razão de maneira critica e criadora.
 *4-Uso da Filosofia Africana:
Consiste no desenvolvimento de actividade criaturas e criticas entre africanos no desenvolvimento e libertação da faculdade filosófica entre os africanos.



• Uma posição semelhante é aquela de: Odera, H.Ouka, Kuasi Wiredu, P o Bodurnrin.


b) KARLS C. ANYANWU (Nigéria do corrente politico)
Segundo Karls C. Anyanwu a filosofia Africana não é uma Argumentação sobre a existência cultural Africana e nem se quer é a descrição da aquela cultura, quer dizer que, não analisa ou descreve as crenças em deus nas divindades, nos antepassados ou as mascaras, as lendas e os provérbios.



 Filosofia Africana (AFA) É um esforço parra compreender ou justificar os princípios gerais que regulam as crenças do indivíduo Africano assim como a sua cultura. E tem um esforço consciente para responder algumas questões básicas tais como:


• Como é que os africanos conhecem aquilo que eles pretendem conhecer?
• Quais são as suas premissas básicas a cerca da natureza das coisas, a cerca da existência da realidade?
• O que significa experiência para os africanos numa cultura africana?
• Qual é o lugar que ocupa no universo? (corrente politica)
O africano é capaz de conhecer as respostas e as questões e ele pode afirmar que conhece o porque que o africano agir de uma forma, porque é que tem determinadas coisas e ter outras, numa palavra porque é que pensa e age de maneira como pensa. A filosofia africana é um experimento feito com o pensamento.

Tarefa do filósofo


• Não consiste em acreditar na cultura ou nos elementos vários da cultura mas antes em explicar essa cultura. Pode acreditar ou não acreditar o que importa explicar isto é a filosofia africana.
Relação com mito, religião, tradição e provérbios É uma relação de critica que comporta uma sistematização confidente uma explicação e uma relativização. Não é necessariamente uma atitude de ceptismo e destruição.
Severino Elias Ngoenha
A razão foi sempre considerada como o que separa o homem dos outros seres. Factos que os ocidentais negaram a racionalidade africana. Segundo Ngoenha a manifestação de uma filosofia africana autenticamente africar é demonstração que o africano é um ser de razão e destruímos o argumento principal da ideologia colonial.
Um dos fundamentos históricos neste momento da filosofia africana foi a ratificação da soberania política do continente.
A filosofia africana não é uma visão colectiva de mundo espontâneo e reflectida implícita como afirmam os etnofilósofos.



A filosofia Africana não é um sistema de crenças a qual a ter conscientemente ou inconscientemente todos os africanos em geral ou mais especificamente os negros de uma etnia particular ou da sociedade africana.


A filosofia africana existe como as outras da filosofia sob forma de literatura e com uma universalidade.
A filosofia africana será portanto uma visão colectiva do mundo, mas existira uma filosofia na condição de confrontação do pensamento, individual de discussão de debates quer que entre os africanos quer com o resto do mundo.
     

Filosofia africana (definição etnofilósofia)
Definição:
Alexis Kagame, Ruandês escreveu em 1956 uma obra intitulada a filosofia «bandu Ruandês do ser» Kagame crê na existência de um sistema filosófico bantu.



Kagame realiza a sua obra através de uma análise gramática rigorosa nas estruturas linguísticas da sua região. Kagame é considerado o pai da filosofia africana por Paulino Hountandji.
Os etnofilósofos são denominados por terem feito estudos sobre as etnias africanas. Estes defendem que toda a filosofia é uma filosofia sem se basear nenhuma cultura. Para Anyanwu a missão do filósofo africano é compreender e explicar os princípios sobre os quais se baseia cada uma das culturas africanas.



Como síntese entende-se como a etnofilósofia como uma corrente do pensamento que defende que as tradições africanas espelham a racionalidade do africano podendo estas serem consideradas filosofia africana (mitos, provérbios, e.t.c) Explicação dos fantoches • O sagas: é um indivíduo sábio da sua cultura, da sua religião, da sua tradição, da sua realidade, tudo do seu povo. A condição necessária não é só a literatura mas também a oratura.

• A sagasidade: 
A individualidade com uma actividade que procura compreender criticamente o mundo e a vida da sua totalidade exclusivamente evidenciais naturais e humanas 1º o consenso do grupo ou da tradição.


• Africanidade: O sagas tende ser o nativo sábio da sua cultura da região tradição e mitos sem influências externas.
•O uso: — Demostrar que a escritura não é uma condição necessária para a reflexão filosófica e que na África existem pensadores críticos O Pan africanismo

a) Origem

b) Representantes

c) Os congressos

👉a)Origem: surge nos estados unidos da América (E.U.A) no meio dos Afro-americanos ou dos ex-escravos intelectuais como consequências provocadas pelo racismo ou exclusão social.

👉b) Representante:
Marcos Aurélio Gavey, era muito preto e desenvolveu a filosofia racista e tinha ambições nacionalistas.




Em 1911 fundou na Jamaica um novo jornal, onde começou a apresentar os seus Planos graciosos para a emancipação do negro em todo o mundo. «O seu lema» África para os africanos *Ser negro não é vergonha é mas uma honra… nos temos orgulho e honra amamos a nossa raça respeitamos e adoramos as nossas mães.


— Back to África Movement *Booker to Washington— para este o seu lema era desenvolvimento segregado.
Wilhen Eduard— O movimento de renascimento negro «Black renascence» neste movimento fazem parte:
*Largston Hughy, Claud Mekay, Couhtu Culhen, Sterling Brown, JeanTooner, no fim do século XVI e século XX.


Em 1890, o jovem estudante Ou Bois escandalizado pelas contínuas injustiças raciais em relação aos negros na América do norte críticas:


— Sou negro e tenho glória disso, tenho glória do sangue que corre nas minhas veias. Kwame Nkruman Secretario de Ou Bois no 5º congresso realizado em Manchester em 1945 ao autor do livro must unit e como um fundador da O.U.A.


 Os congressos realizados 1º Congresso realizado em Paris durou dois dias. 2º Congresso realizado em Londres em Bruxelas e Paris teve três acções no dia 28 de Agosto de 1921 onde em Londres estavam presentes 113 países dos quais 41 vindo da África.


No dia 31 de Agosto a 2 de Setembro em Bruxelas estiveram presentes os seguintes países: Paris, Londres, Bruxelas, Chicago, norte do Washington Portugal, Espanha. No dia 4 de 5 Washington em Paris.        
                
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